Crítica ao novo-desenvolvimentismo

Autores

  • Marcos de Barros Lisboa Atual diretor presidente do Insper, foi professor assistente de economia na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/FGV) entre 1998 e 2002.
  • Samuel Pessoa Doutor em economia, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) e sócio da consultoria de investimento Reliance.

Resumo

Nossa crítica ao novo-desenvolvimentismo tem duas partes. Primeiro, não nos parece haver evidência de relevância especial da indústria para o processo de desenvolvimento econômico, em comparação com os demais setores. Segundo, mesmo que houvesse, parece-nos que o remédio sugerido pelos novos-desenvolvimentistas, forte intervenção no mercado de câmbio, teria impacto relativamente pequeno e seria de difícil implantação no Brasil. Cada um destes pontos será tratado nas duas partes a seguir. O texto fecha com uma rápida conclusão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcos de Barros Lisboa, Atual diretor presidente do Insper, foi professor assistente de economia na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/FGV) entre 1998 e 2002.

Atual diretor presidente do Insper, foi professor assistente de economia na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/FGV) entre 1998 e 2002.

Samuel Pessoa, Doutor em economia, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) e sócio da consultoria de investimento Reliance.

Doutor em economia, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) e sócio da consultoria de investimento Reliance.

Referências

AKCIGIT, U.; ALP, H.; PETERS, M. Lack of Selection and Limits to Delegation: Firm Dynamics. In: Developing Countries. National Bureau of Economic Research Working Paper 21905, jan. 2016.

BARBOSA FILHO, F.; PESSÔA, S. Educação e Crescimento: O que a Evidência Empírica e Teórica Mostra?, Revista EconomiA, maio/ago. 2010.

BLUM, B.; CLARO, S.; DASGUPTA, K., HORSTMANN, I.: Distribution Costs, Product Quality, and Cross-Country Income Differences, working paper, 556, University of Toronto, Department of Economics, 11/032016./2016.

BUERA, F.; KABOSKI, J.; ROGERSON, R. Skill Biased Structural Change. National Bureau of Economic Research, Working Paper 21165, maio 2015.

CICCONE, A.; PAPAIOANNOU, E. Human Capital, The Structure Of Production, And Growth. The Review of Economics and Statistics, 91 (1), fev. 2009, p. 66–82.

DUARTE, M.; RESTUCCIA, D.: The Role Of The Structural Transformation In Aggregate Productivity. The Quarterly Journal of Economics, fev. 2010.

FERREIRA, P.; SILVA, L.: Structural Transformation and Productivity in Latin America. Ensaios Econômicos EPGE, n. 754, ago. 2014.

HANUSHEK, E.; WOESSMANN, L. Do better schools lead to more growth? Cognitive skills, economic outcomes, and causation. Journal of Economic Growth, 17, 2012, p. 267–321.

HARRISON, A.; RODRÍGUEZ-CLARE, A. Trade, Foreign Investment, and Industrial Policy for Developing Countries. Chapter 63, Part Fourteen, The Economics of Development Policy, Handbook of Development Economics, vol. 5, 2010.

HSIEH, C.; KLENOW, P. Misallocation And Manufacturing TFP In China And India, The Quarterly Journal of Economics, 124 (4), nov. 2009.

______ The Life Cycle of Plants In India And Mexico, The Quarterly Journal of Economics, 129 (3), ago. 2014.

LISBOA, M.; SCHEINKMAN, J. A. As Dores do Crescimento. Insper, mimeo, 2016.

LISBOA, M.; PESSOA, S. Crítica à visão heterodoxa da poupança, Caderno Ilustríssima, Folha de São Paulo, 2016. [Falta apenas esta confirmação.]

MCMILLAN, M.; RODRIK, D.; VERDUZCO-GALLO, I. Globalization, Structural Change, and Productivity Growth, with an Update on Africa, in World Development, 63, 2014, p. 11–32.

MURPHY, K.; SHLEIFER, A.; VISHNY, R. Industrialization and the Bog Push, The Journal of Political Economy, 97 (5), out. 1989, p. 1003-1026.

PRASAD, E.; RAJAN, R.; SUBRAMANIAN, A. Foreign Capital and Economic Growth, Brookings Papers on Economic Activity, 1, 2007.

RODRIK, D. Industrial Policy for The Twenty-First Century, set. 2004.

_____ Premature deindustrialization, Journal Economic Growth, vol. 21 (1), 2016, p. 1–33.

_____ The Real Exchange Rate and Economic Growth, Brookings Papers on Economic Activity, n. 2, 2008.

_____ Unconditional Convergence in Manufacturing. The Quarterly Journal of Economics, 2013, p. 165–204.

VELOSO, F.; MATOS, S.; FERREIRA, P.; COELHO, B. O Brasil em comparações Internacionais de Produtividade: Uma Análise Setorial. Fundação Getúlio Vargas, mimeo, 2016.

YEYATI, E.; STURZENEGGER, F.: Fear of Appreciation, The World Bank Latin America and the Caribbean Region Office of the Chief Economist, Policy Research Working Paper 4387, nov. 2007.

Downloads

Publicado

2016-12-12

Como Citar

Lisboa, M. de B., & Pessoa, S. (2016). Crítica ao novo-desenvolvimentismo. Cadernos Do Desenvolvimento, 11(19), 181–189. Recuperado de https://www.cadernosdodesenvolvimento.com.br/cdes/article/view/11

Edição

Seção

Debate crítico: Novo Desenvolvimentismo